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IFSul apresenta projeto piloto de escolas técnicas de fronteira em evento no Paraná

O pioneirismo do Instituto Federal Sul-rio-grandense (IFSul) na implantação da primeira escola técnica de fronteira do País é um dos destaques do II Encontro dos Institutos Federais de Fronteira, que começa nesta terça-feira (18), em Foz do Iguaçu (PR). O evento, que se encerra na quinta-feira (20), é uma promoção da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (Setec/MEC).


O IFSul apresentará o projeto piloto desenvolvido em Santana do Livramento (RS), através de um campus avançado que oferece curso técnico binacional em Informática para Internet, com 50% das vagas para alunos brasileiros. A outra metade é destinada a estudantes uruguaios.

Na outra ponta, a iniciativa conta com a parceria da Universidade do Trabalho do Uruguai, que na Escola Técnica de Rivera oferta o curso técnico binacional em Controle Ambiental, com sistema de destinação de vagas funcionando da mesma forma que do lado brasileiro.

Dois estudantes, um uruguaio e outro brasileiro, ilustrarão a apresentação do IFSul e darão depoimentos sobre como é estudar em uma escola técnica de fronteira.

A abertura oficial do encontro contará com a presença do titular da Setec/MEC, Eliezer Pacheco. Durante os três dias de debates, além da apresentação do projeto Institutos Federais de Fronteira, serão abordados ainda temas como “A construção de uma estrutura didático-pedagógica específica para os institutos federais de fronteira”, “A questão da cultura/identidade como elemento fundamental dos cursos de fronteira” e “A preocupação com a questão linguística para a aprendizagem”.

Crescimento

Em 2009, foram criados os institutos federais de fronteira, com o objetivo de oferecer educação profissional à população e contribuir para a integração do Brasil com outros países da América do Sul. Os cursos são planejados de acordo com as necessidades regionais e a oferta de vagas é compartilhada entre brasileiros e estrangeiros oriundos dos países vizinhos.

Até 2014, a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica contará com 20 campi em regiões de fronteira. Essas áreas, que compõem cerca de 27% do território brasileiro, reúnem 10 milhões de habitantes, 588 municípios e 11 unidades da federação.

“Esse encontro tem o objetivo de promover a construção de uma estrutura didático-pedagógica para os institutos que trabalham com uma concepção de cultura e identidade na região de fronteira”, explica Rodrigo Torres, assessor internacional da Setec/MEC. Ele ainda lembra a importância de levar políticas à população de fronteiras, já que nelas o acesso e o alcance do Estado são mais difíceis.

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Última atualização (Ter, 18 de Outubro de 2011 17:50)